terça-feira, 26 de julho de 2011

CIGANA DA SORTE





CIGANA DA SORTE


que eu consiga me apresentar sem medo,
apressar-me e ter mais sorte,
é tudo um grande ensaio,
uma peça sem palco
um caminho sem atalho,
um lugar sem conformes,
de tudo que aprendo,
sei apenas o que suporto,
sou sempre o mesmo tema,
sou eu sem disfarce,
sem compasso,
sem ter forma,
sou o dito pelo não dito,
sou o lema dos acordes,
minha vida tem suportes,
sou cheia de não me toques,
quero me entreter com os malabares,
que a vida me ensinou,
quero conhecer o ataque que o anjo me assaltou,
sou feita de cortes e de falsos decotes
quero ser aceita por meus suportes,
meus medos e meus conformes,
tenho todos os elos pra que eu me enfoque,
sou eu com medo dos meus estoques,
quero me conhecer pra nunca dar vexames,
mas o que posso fazer,
se a vida já traçou seus planos,
se já tocou meus acordes,
sou como uma cigana,
não quero pouso,
quero correr com a vida,
quero ser uma atriz,
tomar as rédeas da mina vida e ser feliz!!
ANA ELIZABETH BAADE
IMAGEM DE AUTOR DESCONHECIDO

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