segunda-feira, 22 de agosto de 2011
ESTRANHA
ESTRANHA
Quando sou amplidão, sou flor que desabrocha, calor que encosta, o fogo da paixão, quando sou inquietude, sou mentira que confunde, a vertigem que iludi, tão somente solicitude, quando sou verdade, sou a parte que cabe, a ilusão que invade, a fuga da ansiedade, quando sou coragem, sou a sombra da tarde, brasa que arde, sou a causa da liberdade, no silêncio que me absorve e assanha, sou a saudade que consome minhas entranhas,com o destino assolado de descobertas , percebo-me apenas mais uma estranha!!
Ana Elizabeth Baade-22/08/2011
IMAGEM DE AUTOR DESCONHECIDO
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