Com a fala na mão,
regida pela partitura
que rege,
como déspota de um papel que cresce,
vai surgindo sob linhas rimas que desalinham-se com palavras sob os
sons sem ecos ,
que juntam-se e comprimem-se em vários pontos de luz para aqueles que exprimem-se,
assim no meio do deserto que cala os pontos ligam-se e os poetas vibram,
na candura que faz-se e na ternura que refaz-se,
vai surgindo assim um tal poema,
que sem permissão alguma
por si só define-se,
e em meio a tantas linhas,
ele silenciosamente:
grita!!!
Ana Elizabeth Baade
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