quarta-feira, 18 de abril de 2012

ALUCINADA

Como se eu ainda fosse um feto, e presa em minha crisálida, sabendo da lagarta que fui, vivo como uma criança, que acaba de nascer, desejando um dia poder crescer, se ainda engatinhando, espero no tempo que me leva, e no meu entender ainda me aguento, levemente amedrontada, pouso minhas invisíveis asas, e me perco na minha ausente e eterna lembrança, deixo assim vir a mim, as cores da minha inconstância, sendo a vida tão alucinada, pinto o doce sonho lilás, e o verde da minha eloquente esperança!!!!!! Ana Elizabeth Baade

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