quarta-feira, 18 de abril de 2012
SILÊNCIO
Quão sábio é o silêncio,
que se antecipa ate a mim,
e sendo óbvio,
nunca se indignina no fim,
quão difícil é esta arte,
que se inflama,
e mesmo ausente
me chama,
quem me dera poder,
essa hora entender,
sendo longe,
ou outrora,
se faz em mim agora,
quem me dera ser,
e ate mesmo fazer,
de mim
um grito mudo,
que silenciosamente,
me denuncia,
e num tom agudo,
e instável
me desafia,
quem me dera crescer,
e mesmo ainda
engatinhando,
poder amadurecer,
e ainda em silêncio,
poder entender!!!!
Ana Elzabeth Baade —
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