ACASO....
Quantas flores eu pude ser,
se perdida ,
por entre os canteiros
da minha fragil memoria
eu pude ler,
Quantos sonhos partiram,
nos vendavais esquecidos
e em mim se confundiram,
Quantas vidas eu vivi
quando na partitura da lida
eu quase me iludi,
apenas sei que sou,
tudo que fui,
quando nada restou,
quando serenamente
o acaso que me calou!!!!
Ana Elizabeth Baade —
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