sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

SEM DEVANEIOS






SEM DEVANEIOS


Que o sal da terra que devaneia-me junto com a era ,nunca sucumba-me  por entre os seus escombros, para que eu veja o dia e nunca rasteje como a lagarta que semeia o broto da ilusão,que eu sinta-me segura em suas raízes e que meus pés estejam sempre firmes no chão, que em meus sonhos eu possa voar mais alto, mas sempre com a sola dos meus tendões presas no tempo que leva-me  junto com o vento ,que valha-me  mais a minha liberdade ,e mais ainda a retina da minha visão!!!!








Ana Elizabeth Baade

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