sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SOU SÓ DELÍRIOS E CONDENSO-ME



SOU SÓ DELÍRIOS E CONDENSO-ME


Quando as palavras somem, e o papel transborda de sonhos, eu emudeço, sinto a mente desnudar a musa da inspiração, faço de conta que não percebo, as rimas começam a dançar e o meu coração a palpitar, não sei o que colocar no papel amassado, os sonetos transformam-se num acaso, e o tempo  mostra-se num pedaço, sinto um oceano inteiro minguando dentro de  mim, é  como uma gota de água a evaporar pelos meus dedos, a sintonia escapa-me, sou só delírios e condenso-me, na nostálgica sensação de descaso, condeno-me a permanecer em silêncio!!!!


Ana Elizabeth Baade

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